Por conta dessa segurança, abandonar o posto de consumidor passivo de conteúdo é uma tendência natural de muitos membros ao começarem a criar para a comunidade, expressando-se por meio de fanarts, covers e outros formatos de arte-mídia. Ainda mais natural é o gradual acolhimento da comunidade, que passa a consumir a produção de fã, tanto quanto a produção canônica. O subjetivo afeto pelo assunto torna independente a origem do produto, desde que o interesse seja pauta central.
O Twitter, em específico, é um dos mais populares espaços para determinados grupos organizarem e distribuírem suas produções independentes. Aqui me refiro principalmente aos fandons, sobretudo os dedicados a animês/mangás, livros, artistas, etc. O afamado Stan Twitter. Dentro do site, um dos formatos mais comuns de produção desses grupos são as SocMed AUs, parte do campo das fanfics. Essa distinta escrita está envolvida tão intrinsecamente à cultura de fandom do Twitter, que julgo quase inevitável navegar pelas comunidades sem trombar em qualquer coisa relacionada a ela. E é aqui que o nosso papo tem início.
Hoje, quero falar um pouquinho sobre a particular produção independente dentro da escrita, enquanto entretenimento em comunidades on-line, focando em um de seus formatos mais interessantes, na minha visão. Em suma, vamos discutir Twitteratura, dando destaque às SocMed AUs. Continue comigo! ♡